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Te adiós, tédio!


Casa Feliz

Paraísos imaginários

Ser criança é uma arte!

Vou-lhe passar a minha senha.

Luz de Luma, Yes party!

E as aparências acabam. Sim, um dia elas 'se' acabam!

Luz de Luma, Yes party!

As pessoas e suas perguntas estranhas

Reengenharia do tempo, seja elegante!

Luz de Luma, Yes party!

Homem deseja sem amor, a mulher deseja sem amar

Enquanto espera...

A natureza, mesmo nos surpreendendo é sempre sensata

luzdeluma

A nossa solidão nasce da convivência humana

shinparkowska

Pedido de desculpas e um até logo!

Girafa
imagem Hauptstadt Zoo

Acordou e o dia estava claro

Os sintomas: mãos trêmulas, falta de concentração e muita sede.

Dar e receber broncas, diversão?

pink floyd the wall
Imagem: Pink Floyd "The Wall" - concepção Gerald Scarfe.

Dorme comigo


Amigos...


amigas
As 'meninas' no almoço de Sábado: Olga, @Lalinne e Mia

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,

Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...

Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.

Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein em "O milagre da vida"

O tema do encontro semanal do "Vida Simples" organizado pelo Mila's Ville desta semana é "Amigos" e diferentemente de Montaigne que se encerrou na torre de um castelo ao perder seu melhor amigo e dali criou para si vários amigos invisíveis e íntimos que compartilhavam da sua alma turbulenta - para concluir, quatro séculos antes da invenção da psicanálise; que precisamos antes de tudo, desnudar a nós mesmo para compreendermos a humanidade - Nós, com o caminhar da humanidade, não precisamos do hedonismo ou muito nos tornar eremitas para crer no valor das amizades. Os tempos são outros, o campo das ideias se desenvolveram, porém os sentimentos mais rudimentares perduram até mesmo entre os animais. A amizade é um desses sentimentos e, há quem diga que prefira a amizade de um cão, do que a amizade de um humano. Isto, não denota apenas incapacidade de escolher bem os amigos? Sei, sei! Também tenho um cão e amo ele, mas... cada ser ocupa o seu lugar, ã?

Mas até que ponto uma pessoa se entrega a uma amizade?

Vou copiar um trecho do que diz Montaigne sobre sua amizade por Etienne de La Boétie, onde faz comparações e/ou diferencia a amizade do amor. Você ao final poderá me responder a pergunta acima, dizendo qual o seu limite de entrega a uma amizade. Pois sim?

“Se compararmos a afeição com as mulheres à nossa amizade, não poderemos, embora nasça de nossa escolha, colocá-la no mesmo rol: seu ardor, confesso-o, é mais ativo, mais abrasador, mais áspero; mas vem de uma chama temerária e volúvel, ondulante e vária; é um ardor de febre, sujeito a acessos e a quedas, e, e que nos prende apenas por um lado. Na amizade, o calor é generalizado, temperado, aliás, e igual; um calor constante tranqüilo, feito de doçura e polidez, que nada tem de áspero nem de pungente.

Mais ainda: o amor não passa de um desejo impetuoso por algo que nos foge....Em verdade aquilo que nós damos comumente o nome de amizade não passa de conhecimento ou de familiaridade, estabelecido ao acaso ou por interesse, e através do qual nossas almas se comunicam.

Na amizade a que me refiro, mesclam-se as almas, e se confundem em tão completa união, que se apaga e não mais se descobre a costura que as prende. Se insistirem em perguntar-me por que eu o queria, sinto que não o poderia exprimir, senão respondendo: "Porque ele era ele e eu era eu"

(...)

...Nós nos procurávamos antes mesmo de nos termos visto, através de referencias ouvidas um do outro e que tinham sobre nossa afeição maior força do que as relações; creio que por disposição especial do Céu.

Abraçávamo-nos pelos nossos nomes e, no nosso primeiro encontro, que ocorreu por acaso durante uma grande festa na cidade, achamo-nos tão próximos, tão íntimos, tão ligados um ao outro, que nada nos pareceu, desse então, mais unido do que nós...

Desde o dia em que o perdi arrasto-me desalentado; e os próprios prazeres que se me oferecem, em vez de consolar-me, aumentam a amargura de sua perda.

Tudo dividíamos pela metade e hoje tenho a impressão de que lhe roubo a sua parte.

Já me achava tão acostumado e afeito a ser o segundo em tudo, que me parece ser agora apenas uma metade..."

Este “pobre animal” chamado homem, que vive alienado em um universo caótico, onde o que lhe resta é tentar compreender uns aos outros - o sentimento humanitário, amor fraternal, onde alegrias e tristezas são partilhadas e almas se compreendem - vem para acalentar e amenizar o cotidiano.

Mas até que ponto uma pessoa se entrega a uma amizade?

Vida Simples


Qual dessas pérolas é a mais valiosa?

Qual dessas notas é a mais importante?

Como disse Vinícius: "Não há amor sozinho. É juntinho que ele fica bom".

Blogando junto com Mila's Ville em "Vida Simples". 
Vem blogar com a gente!

As cidades [update]

SÃO PAULO
Adoro esta cidade




São Paulo está de acordo com meu coração
Nenhuma tradição
Nenhum preconceito
Nem antigo nem moderno




Só conta este apetite furioso esta confiança absoluta este
otimismo esta audácia de trabalho este labor esta
especulação que fazem construir dez casas por hora de
todos os estilos ridículos grotescos belos grandes
pequenos norte sul egípcio ianque cubista
Com a única preocupação de acompanhar as estatísticas
prever o futuro o conforto a utilidade mais valiosa e de
atrair maior imigração
Todos os países
Todos os povos
Gosto disso



As duas ou três velhas casas portuguesas que sobraram são
faianças azuis


Poesia de Mário Faustino em Artesanatos de poesias: Fontes e Correntes da Poesia Ocidental pág. 363, reunidas e organizadas por Maria Eugenia Boaventura [E-Book]

POUSO ALEGRE

Cidade natal

PA

(...)
Foi-se o tempo, vai-se a hora, mas o encanto
Dessas singelezas pobres, pequeninas
Nos remetem aos meninos e meninas
Que já fomos, inda seremos se quisermos
Ruy Villani


PA

CABO FRIO
a morada

cabufa

Dundarundê aunde iê

cabufa

Ontem a Neiva deixou o seguinte comentário na postagem anterior:

"Luma,

Voltei para ler novamente e fiquei pensando neste texto do Veríssimo, imaginando São Paulo como uma pessoa de carne, osso e coração pulsante. Como seria esta pessoa?

O sexo é obvio: homem. O tamanho também: imenso e musculoso. O jeito: agitado, tenso e workaholic. Agora, a raça e a cor? Impossível fundir esta riqueza em um único ser.

E sua cidade? Como seria se fosse uma pessoa?"

Assim que li o comentário da Neiva, me lembrei da homenagem que Mário Faustino fez para a cidade de São Paulo - a mesma poesia que iniciei esta postagem. Pensei, este comentário vale um post!!

Quanto à pergunta, respondi no Echo e colo aqui:

Sobre a cidade onde moro? Ela é feminina, delicada e colorida. Nos dias nublados e propensos a chuva, se revolta, anda pra lá e pra cá, chegando a bater em pedras altas ou até mesmo escalar decks. Sua cor é dourada e por isso a revolta em dias que a chuva a ofusca. Tem senso de liberdade e ao mesmo tempo se aprisiona nos vícios mundanos!

Pois não é que fiquei curiosa pra saber o sexo, estatura, raça, cor, humor das cidades alheias?

Agora é com vocês! Smile Podem responder nos comentários ou então em seus bloguinhos:

Como seria a sua cidade se fosse uma pessoa?

[update] Estou adorando os comentários e saber a visão que possuem de suas cidades.

Agradeço a Ciene, Lunna Guedes, Annyllinha e Luíz Ramos que fizeram postezitos exclusivos em resposta à brincadeira. Obrigada!

Hello bloggers!

Cheguei agorinha há pouco e vim dar sinal de vida. Desculpe se preocupei alguns amigos, mas eu não estive online para mandar notícias. Obrigada pelas demonstrações de carinho e bem, está é uma quase postagem, só para dar sinal de vida mesmo! Rapidinho porque agora tenho que reorganizar a vida, depois de dois meses ausente do meu dia a dia e refazer minha rotina - O meu diabinho me diz que todo excesso cansa, até mesmo a ociosidade! O meu anjinho, após tantos quilômetros rodados, pede para que eu coloque os pezinhos para cima! Enquanto eles não entram em um acordo, sigo em frente.

Assim que pisei no meu andar, tive uma rápida conversa com a minha vizinha de temporada que ainda não foi embora. Todos os anos ela se excede ao sol, reclama da pele ardendo e do calor excessivo... Ela é tão, tão branquinha e sabe que nunca, nunca ficará bronzeada - e daí, todos os verões ela fica vermelha, descama e acrescenta mais sardas.

Não me incomodo com isto, realmente! Até porque, nos dias atuais, advertências que não faltam para combater os excessos de raios solares. Mas pergunto: porque uma pessoa usa uma lareira falsa em uma cidade praiana? Bem, de qualquer modo, incoerências à parte; fico feliz que minha vizinha seja vaidosa, mesmo que a longo prazo essa 'vaidade' tenha efeito contrário.

E porque no verão passado ela também estava vermelha, bem menos vermelha que este ano. Este ano ela está tão vermelha quanto uma inglesa e hoje, ainda estava agarrada a uma garrafa de gim... 'Toma um golinho, Luma?' Ah, minha vizinha! Espero que não coloque fogo no prédio.

Ela também disfarça o sombreado do sol com quilos de maquiagem e perguntou o que era bom para tirar o inchaço dos olhos. Como deu oportunidade, expus minha opinião e lógico, que estou contando resumidamente toda a nossa conversa, mas quem sabe, amanhã saberei se ela é mesmo leitora do "Luz de Luma", como sempre diz.

Dentro de cada casa habita pelo menos uma pessoa, ou não. Dentro de cada pessoa habitam anseios, ou não. Que se realizam, ou não. Mas vai dizer, cada um tem seu jeito de levar a vida. Bem ou mal, vive-se! O que pode ser mal para mim é prazeroso para outrem e vice-versa.


“As cidades são para mim como pessoas. Não sei vê-las apenas em termos de pedras, árvores, veículos, objetos. É preciso que eu lhes descubra a alma, imagine que elas me estão falando, contando como são, como foram. Sinto logo ao vê-las se me acolhem, repelem ou permanecem indiferentes. Porque as cidades têm memória e nervos, um coração que pulsa e um sangue quente a correr-lhes nas veias.” Érico Veríssimo - Gato Preto em Campo de Neve

E agora, matar saudades!!

Beijus,

Viver a vida



Sei que qualquer rosto é um deus que cria o mundo conforme o seu olhar.

Sei que quando declina a tarde e se torna breve o piar dos pássaros, o teu rosto se descobre no movimento das sombras em que te tornas, mulher desejo.

Porque o teu rosto é nómada e vive no deserto de sombra em que se desenha o objecto em que me liquefaço.

Porque percebo o sentido de toda a florescência, porque a observo no poisar dos insectos ou no bico dos pássaros.

Porque sei que, tal como as palavras, assim permanecem os sonhos à espera das asas, beijando o crepúsculo, retidos à espera de um poeta alado que os leve consigo, transportando o sexo, o orvalho de Maio, a filosofia de todas as pedras e a explosão de infinitos verbos na explosão de inúmeros sonhos.


Hoje, sei apenas que vejo os teus dedos em declinação, aparando os traços da chuva miudinha. E sei que nos gestos apressados com que recolhes as palavras oblíquas, deslizam dos teus lábios húmidos sombras e palavras numa festa de chuva.

As palavras furtadas, de Alexandre Monteiro

Ok! É preciso saber o que é sobreviver em horários descoordenados para decidir aspectos banais e prosaicos, de alegrias e problemas que surgem do nada, coisas da vida.

Complexo é complicar o simples. Por que o simples é tão difícil?

Por que, não fazem mais piqueniques?

*Luci, parabéns pelo aniversário do "Vida, falando de vida e da vida"!

*Aproveite a vida! Viva a vida!

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
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Algumas coisas não têm preço

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Me leve com você...

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